Embates e desafios
a gestão de políticas culturais no município de Carmo do Rio Claro – Minas Gerais
Palavras-chave:
Políticas Culturais, Patrimônio Cultural, Gestão Cultural, Bens Culturais, PatrimonializaçãoResumo
As discussões sobre o conceito de patrimônio cultural avançaram em paralelo às discussões sobre políticas culturais nas diferentes escalas (internacional, nacional, estadual e municipal) com o objetivo de compreender o desenvolvimento de ações referentes aos processos de patrimonialização no município de Carmo do Rio Claro (MG), que no período de 2012 a 2016 resultaram no reconhecimento de uma série de bens culturais significativos para a religiosidade, turismo e economia local. As investigações pautaram-se em técnicas de pesquisa qualitativa, e teve como aporte metodológico os seguintes procedimentos: entrevistas semiestruturadas, levantamento bibliográfico e documental. Nesse contexto, apresenta-se os desafios enfrentados pelos gestores culturais - Poder Público Municipal (legislativo-executivo) - Conselhos do Patrimônio Cultural e de Cultura - sociedade civil e grupos populares detentores de saberes e manifestações culturais.
Referências
ABREU, R. M. R. M. Patrimônio cultural: tensões e disputas no contexto de uma nova ordem discursiva. Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal, 2007.
BRANDÃO, C. R. A folia de reis de Mossâmedes. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Departamento de Assuntos Culturais; Fundação Nacional de Arte – FUNARTE, 1977.
CONTIER, A. D. O nacional na música erudita brasileira: Mário de Andrade e a questão da identidade cultural. ArtCultura, v. 15, n. 27, p. 105-119, 2004.
CORÁ, M. A. J. Do material ao imaterial: patrimônios culturais do Brasil. São Paulo: Educ; Fapesp, 2015.
DI MÉO, G. Processos de patrimonialização e construção de territórios. Geosaberes: Revista de Estudos Geoeducacionais, Ceará, v. 5, n. 1, p. 3-23, 2014.
FONSECA, M. C. L. Da modernização à participação: a política federal de preservação nos anos 70 e 80. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, v. 24, p. 153-163, 1996.
FONSECA, M. C. L. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2017.
GONÇALVES, J. R. S. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
IEPHA. Dossiê: Folia de Minas. Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, 2016. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/component/phocadownload/category/21-as-folias-de-minas. Acesso em: 1º fev. 2018.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Organização das Nações Unidas. 1948. Disponível em: https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Language.aspx?LangID=por. Acesso em: 1º set. 2020.
PELEGRINI, S. de. C. A. Patrimônio cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.
SANT’ANNA, M. A face imaterial do patrimônio cultural: os novos instrumentos de reconhecimento e valorização. In: CHAGAS, R. A. M. et al. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, p. 46-55, 2003.
SANTOS, C. R. dos. O patrimônio de Mário de Andrade: tirando o pedregulho da botina para não manquejar. Revista CPC, v. 13, n. 25 especial, p. 11-47, 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/. Acesso em: 18 fev. 2019.
SANTOS, M. V. M. Nasce a academia SPHAN. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Brasília, v. 24, p. 77-95, 1996.
SILVA, P. S. da. Patrimônio cultural imaterial: conceito e instrumentos legais de tutela na atual ordem jurídica brasileira. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 26., 2011, São Paulo. Anais... São Paulo: ANPUH, 2011. Disponível em: http://encontro2014.rj.anpuh.org. Acesso em: 10 fev. 2019.
UNESCO. Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. 2003. Disponível em: https://ich.unesco.org/doc/src/00009-PT-Portugal-PDF.pdf. Acesso em: 1º set. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Patrimônio e Memória
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.