Moderno e eterno

sobre os discursos de modernidade em Belo Horizonte

Autores/as

Palabras clave:

Modernidade, Discurso, Belo Horizonte, BHOOM, 120 anos

Resumen

Cidade centenária, Belo Horizonte destaca-se desde a sua inauguração como um projeto urbano milimetricamente desenhado e com vistas para a modernidade. Propomos neste artigo, revisar o fenômeno da modernidade utilizando como base empírica o evento artístico “BHOOM: 120 anos | O que é moderno e eterno em BH?” no intuito de levantarmos as linhas de forças discursivas que embasam o ideal modernista-eterno em Belo Horizonte. Ao considerarmos o moderno como a tradição de se romper com o passado e criar o novo, compreendemos a Belo Horizonte, da década de 1940 até os dias atuais, um exemplar válido para analisarmos o fenômeno da modernidade e as suas atuais reverberações.

Biografía del autor/a

Débora Versíssimo Costa, Universidad Estatal de São Paulo UNESP

Débora Veríssimo Costa é Doutoranda e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Gestão de Marcas e Identidades Corporativas e Graduada em Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES PROEX).

Citas

ABREU, A. et ali. Dicionário histórico-biográfico brasileiro: pós 1930. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001. v. 5.

ARREGUY, C.; RIBEIRO, R. Histórias de bairros [de] Belo Horizonte: Regional Centro-Sul. Belo Horizonte: APCBH. 2008.

BAUDELAIRE, C. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1996.

BERMAN, J. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BH/MG/GOV. BHOOM: 120 anos | O que é moderno e eterno em BH. Disponível em: <http://www.belohorizonte.mg.gov.br/evento/2017/06/bhoom-120-anos-o-que-e-modernoe-eterno-em-bh>.

BHOOM. Modernos e eternos. Disponível em: <http://modernoseternos.com/>.

BLOOM CONSULTING. We are a firm that specializes in Nation Branding & Place Branding. Disponível em: <http://www.bloom-consulting.com/index.html>.

CARSALADE, F. Pampulha. Belo Horizonte: Conceito, 2007.

COMPAGNON, A. Os cinco paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. 1996.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural do Collège de France pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola. 2001.

GOOGLE MAPS. Praça Sebastião Paes de Almeida. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/place/Pra%C3%A7a+Sebasti%C3%A3o+Paes+de+Almeida+-+Mangabeiras,+Belo+Horizonte+-+MG,+30210-455/data=!4m2!3m1!1s0xa699b016c2a4c9:0xa838fd75fde5c457?sa=X&ved=0ahUKEwjftvSdu4vVAhWCk5AKHe3EDEkQ8gEIJjAA>.

HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola. 2000.

______ . Paris: capital da modernidade. São Paulo: Boitempo. 2015.

ESTADO DE MINAS. Prática de fechar vias com portarias começou no Bairro Mangabeiras. Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/05/16/interna_gerais,648172/pratica-comecou-no-mangabeiras.shtml>.

______ . Conjunto moderno da Pampulha é patrimônio cultural da humanidade. Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/07/17/interna_gerais,784423/conjunto-moderno-da-pampulha-e-patrimonio-cultural-da-humanidade.shtml>.

LEFEBVRE, H. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins (do original: La production de l’espace. 4e éd. Paris: Anthropos, 2000). Primeira versão: início – fev. 2006.

LIMA, B. Canteiro de saudades: pequena historia contemporânea de Belo Horizonte (1910-1950). Belo Horizonte: CL Assessoria em Comunicação. 1996.

MACIEL, M. O projeto em arquitetura paisagística: praças e parques públicos de Belo Horizonte. São Paulo, 1988. Tese (Doutorado em Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

MEURS, P. Modernismo e tradição: preservação no Brasil. In: Textos fundamentais: sobre história da arquitetura moderna brasileira, parte 2. Org. de Abilio Guerra. São Paulo: Romano Guerra, 2010, p. 71-87.

PAZ, A; NASCIMENTO, J. Cidade de Belo Horizonte: ruas, avenidas, praças, alamedas. Belo Horizonte: Oficinas Gráficas de Velloso, 1958.

SANTOS, A. Praça Sete. Belo Horizonte: Conceito, 2008.

SERRA, A. Arte e imagem sobre os olhares da desconstrução. Revista Cult, São Paulo, n. 195, p. 38-44, out. 2014.

SOUZA, R. A última escola antiga. In: Modernidades tardias. Org. de Eneida de Souza. Belo Horizonte: Editora UFMG. 1998.

Publicado

2019-12-30

Cómo citar

Versíssimo Costa, D. (2019). Moderno e eterno: sobre os discursos de modernidade em Belo Horizonte. Patrimônio E Memória, 15(2), 215–230. Recuperado a partir de https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3281