The Craft of the Baianas of Acarajé
narratives about the way of knowing how to do
Keywords:
Craft of the Baianas of Acarajé, Intangible heritage, Salvador, Narrative, ReligiosityAbstract
The present article starts with the granting of the title of Cultural Heritage o Brazil to the Office of the Baianas of Acarajé in 2004. The central focus is the narratives of the owners of the immaterial nature that will be analyzed from the origin of the office’s religious and ethnic identity. I also use the written sources (certificate, opinions, dossier) produced during the registration process. The chosen methodology was the participant observation carried out in the field work in the city of Salvador. The objective is to present the construction of the baianas de acarajé narrative based on the development of the arguments that justify the ofício as a cultural reference. I understand this as a black heritage linked to Afro-Brazilian religiosity.
References
APPADRURAI, Arjun. A vida social das coisas: mercadorias sob uma perspectiva cultural. Trad. Agayha Bacelar. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
BITAR, Nina Pinheiro. “Agora, que somos patrimônio...”: um estudo antropológico sobre as “baianas de acarajé”. Rio de Janeiro, 2010. 203 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) – Instituto Federal de Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
CAPONE, Stefania. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, Pallas, 2009.
______. Os yorubas no novo mundo: religião, etnicidade e nacionalismo negro nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro; GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Cultura, festas e patrimônio. In: MARTINS, Carlos Benedito (Coord.). Horizontes das Ciências Sociais no Brasil: antropologia. São Paulo: ANPOCS, 2010.
CHUVA, Márcia. Os arquitetos da memória. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Trad. Cid Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A fome e o paladar: uma perspectiva antropológica. In: Alimentação e cultura popular. Rio de Janeiro: Funarte, IPHAN, CNFCP, 2002.
______ . A Retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de janeiro: Editora UFRJ, 2002.
______ . Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Museu, Memória e Cidadania, 2007.
______. O patrimônio como categoria de pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 15-46, jul./dez. 1997.
______ . Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik; Trad. Adelaine La Guardia Resende et alii. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Decreto n° 3.551. Brasília, agosto de 2000. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.
________ . Ofício das Baianas de Acarajé. Livro de Registro dos Saberes. Brasília, 2004.
_________ . Parecer Jurídico nº 017/04. Processo nº 01450.008675/2004-01. Brasília, 2004. Relator Sista Souza dos Santos.
_________ . Parecer Técnico nº R002/2004. Processo nº 01450.008675/2004-01. Brasília, 2004. Relator Ciane Gualberto Feitosa Soares.
_________ . Registro do Ofício das Baianas de Acarajé em Salvador, BA. Processo nº01450.008675/2004-01. Salvador, 2004. Relator Roque de Barros Laraia.
LE GOFF, Jacques. História e memoria. Trad. Bernardo Leitão et alii. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
LODY, Raul. O que que a baiana tem: pano-da-costa e roupa de baiana. Rio de Janeiro: Funarte, CNFCP, 2003.
NORA, Pierre. O retorno do fato. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (Org.). História: novos problemas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1988.
PINHO, Patrícia de Santana. Reinvenções da África na Bahia. São Paulo: Annablume, 2004.
______. Mama Africa: reinventing blackness na Bahia. Durham, NC; London: Duke University Press, 2010.
PRANDI, Reginaldo. Hipertrofia ritual das religiões afro-brasilerias. Novos Estudos CEBRAP, n. 56, p. 77-88, mar. 2000.
SANT’ ANNA. Márcia. Relatório final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. In: SANT’ANNA, Márcia G. de (Org.). O registro do patrimônio imaterial: dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. 5. ed. Brasília, DF: IPHAN, 2012.
SANTOS, Jocélio Teles dos. O poder da cultura e a cultura no poder: a disputa simbólica da herança cultural negra no Brasil. Salvador: Edufba, 2005.
VILHENA, Luís Rodolfo; CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Traçando fronteiras: Florestan Fernandes e a marginalização do folclore. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5, 1990.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Patrimônio e Memória

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All the content of the journal, except where noted, is licensed under a Creative Commons BY attribution license.