Indústria Carbonífera em Sideróropolis: reflexões e disputas em torno dos patrimonios da Companhia Siderúrgica Nacional

Autores/as

  • Michele Gonçalves CARDOSO

Palabras clave:

patrimônio industrial; vila operária; estruturas do carvão

Resumen

Este trabalho propõe reflexões sobre um conjunto de estruturas presentes na antiga vila operária de Rio Fiorita, situada na cidade de Siderópolis/SC, dando maior atenção a duas estruturas: o Escritório da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN e o Recreio do Trabalhador. A vila operária foi construída a partir da chegada da CSN no ano de 1941. A siderúrgica construiu diversas edificações para atender suas necessidades, de seus funcionários e de seus familiares. No ano de 1991, com o fechamento da CSN essas estruturas foram entregues à prefeitura municipal, fato que desencadeou diversas disputas. Os conflitos em torno dos possíveis usos desses espaços ressaltam tensões entre diferentes personagens: o sindicato, os políticos e a associação de moradores. Estes grupos fundamentam seus argumentos evocando diferentes memórias e interesses. Nesse sentido, buscou-se por meio da análise de fontes orais e documentais, compreender as motivações desses diferentes setores, evidenciando contradições e ações desenvolvidas por esses agentes. Em especial, enfocamos o tombamento de duas edificações pelo poder público municipal, como estratégia para a conservação e manutenção dessas estruturas.

Biografía del autor/a

Michele Gonçalves CARDOSO

Mestre em História - Doutoranda em História - Programa de Pós-Graduação em História da UDESC - Professora do Departamento de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC. Av. Universitária, 1105 - Bairro Universitário - Criciúma-SC - Bolsista FUMDES/ UNIEDU.

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Publicado

2017-09-07

Cómo citar

CARDOSO, Michele Gonçalves. Indústria Carbonífera em Sideróropolis: reflexões e disputas em torno dos patrimonios da Companhia Siderúrgica Nacional. Faces da História, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 53–72, 2017. Disponível em: https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/404. Acesso em: 14 nov. 2024.