“Eles dizem que nós não somos mais índios”
reflexões sobre as trajetórias históricas das comunidades kaingang Jamã Tÿ Tãnh e Borboleta, Rio Grande do Sul
Palabras clave:
História Indígena, Kaingang, Santa Cruz do Sul, Vale do Rio Pardo, Etno-históriaResumen
A história indígena no Rio Grande do Sul tem dado ampla atenção ao que se pode chamar de mecanismos oficiais de conquista dos territórios autóctones: reduções, aldeamentos, entre outros espaços marcados pela presença, tanto dos indígenas quanto de agentes e instituições oficiais, como ordens religiosas ou órgãos tutelares. O presente trabalho analisa outras formas de relações entre indígenas e não indígenas, que se reportam a processos históricos distintos. Metodologicamente, partiu-se de trajetórias e memórias indígenas para, desde uma perspectiva vista de baixo, visibilizar aspectos pouco conhecidos de alguns processos históricos de maior abrangência como o estabelecimento de latifúndios durante a primeira metade do século XIX, bem como os processos de imigração europeia promovidos pela Província de São Pedro durante a segunda metade da referida centúria.
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