A cultura política fascista no tempo presente
apontamentos para o estudo sobre a linguagem fascistizante no Brasil
Abstract
O Objetivo deste artigo é demonstrar como, a partir de Olavo de Carvalho, é estruturada uma linguagem que alimenta o processo de fascistização no brasil do tempo presente, através da mobilização de signos comoventes que estabelecem processos de interpelação ideológica seguindo padrões eufóricos e disfóricos de determinados elementos linguísticos. Nesse sentido busca-se observar, através do estabelecimento de um mito conspiratório, de um complô, como se delimita uma política do “nós contra eles” e a criação de um inimigo direto. Exclui-se a perspectiva de adversário político do embate democrático e determina-se a negação do outro. Nesse sentido, entendemos o fascismo como a negação da alteridade, a rejeição do outro e a gana por extirpa-lo. A perspectiva, por consequência, é fazer observações iniciais de como essa estrutura linguística de raciocínio opera a partir deste ideólogo mediador em duas obras. “Nova era e revolução cultural: Fritjof Capra & Antônio Gramsci” (1998) e “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” (2013). A busca é para traçar relações entre o passado recente e o tempo presente nessas obras.
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