A abertura política e os processos de patrimonialização em Belo Horizonte

reflexões com base em uma trajetória de vida

Autores

Palavras-chave:

Trajetória, Cultura, Patrimônio

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar as políticas patrimoniais de Belo Horizonte, no período de redemocratização do Brasil, por meio do uso da trajetória de vida como recurso metodológico. Com base na trajetória profissional da diretora de um museu de Belo Horizonte1, buscou-se compreender como se estruturam as políticas culturais da cidade. Em outras palavras, partindo-se da experiência profissional da diretora, tentou-se abarcar as estruturas que alicerçam as políticas patrimoniais da capital mineira. Assim, com a própria construção da narrativa, foi possível estabelecer uma relação direta entre abertura política e processos de patrimonialização.

Biografia do Autor

Leonardo Gonçalves Ferreira, Universidade Estadual Paulista UNESP

Pós-doutor em Ciência da Informação pela UFMG (2023). Doutor em Ciências Sociais pela PUC Minas com período sanduíche na Universiteit van Amsterdam (2017). Mestre em Ciências Sociais pela PUC Minas (2011). Formado em Sociologia pela Unitau (2019) e em Comunicação Social pelo UniBH (2004). Atualmente é professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá / Campus Laranjal do Jari (IFAP). Foi professor substituto da UFVJM (2023), professor substituto do Cefet-MG / Campus Leopoldina (2019-2021) e professor assistente da PUC Minas (2011-2012). Integra o Grupo de Estudos Patrimoniais da UFMG e o Grupo de Estudos Urbanos da PUC Minas. Foi membro da equipe de pesquisadores do Observatório das Metrópoles (2017-2019). Tem experiência na área de Sociologia Urbana: Identidades, Modos de Vida, Memória e Patrimônio. Autor dos livros Calafate: a identidade de um bairro pericentral de Belo Horizonte (2014) e Museus de cidade: um estudo comparado entre o museu de Belo Horizonte e o museu de Amsterdã (2020).

Referências

*Fontes*

MAGALHÃES, Laura: depoimento [fev. 2013]. Entrevistador: L. Ferreira. Belo Horizonte, 2013. Gravação digital. Entrevista concedida para a disciplina Etnografias e Trajetórias Urbanas do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas.

*Referências*

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Publicado

30-06-2017

Como Citar

Gonçalves Ferreira, L. (2017). A abertura política e os processos de patrimonialização em Belo Horizonte: reflexões com base em uma trajetória de vida. Patrimônio E Memória, 13(1), 131–151. Recuperado de https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3405

Edição

Seção

Artigos Livres