Patrimônio, memória e reparação

a preservação dos lugares destinados à hanseníase no estado de São Paulo

Autores

Palavras-chave:

Memória difícil, Patrimônios marginais, Hanseníase no Brasil, Exclusão social

Resumo

As políticas segregacionistas de profilaxia da hanseníase tem uma longa permanência na memória e no social. No Brasil, ao longo do século XX, foram construídos leprosários e preventórios em diferentes estados da federação, destinados ao confinamento de doentes e seus filhos. No estado de São Paulo, a recente proposta de patrimonialização destes espaços leva a refletir sobre a ampliação da percepção dos patrimônios possíveis nas últimas décadas, possibilitando a inclusão da "memória difícil", frequentemente associada às políticas de memória cujo objetivo é a reparação de atrocidades cometidas no passado. Tais iniciativas de indenização e de preservação patrimonial de acervos, instrumentos científicos e espaços ligadas à história da hanseníase no Brasil e de suas instituições de internamento trazem uma complexa dimensão à ideia de preservação e  celebração do passado.

Biografia do Autor

Cristina Meneguello, Universidade Estadual Paulista UNESP

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1992), realizou doutorado-sanduíche na Universidade de Manchester (Reino Unido) obtendo o título de doutora na Universidade Estadual de Campinas (2000). Realizou estágio de pós-doutoramento na Universidade de Veneza (IUAV), Itália, em 2005, e na Universidade de Coimbra, Portugal, em 2008. Participou de programa de docente visitante na Universidade de Padova (2013).

Viviane Borges, Universidade Estadual Paulista UNESP

Viviane Borges é professora na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atua no programa de graduação em História e como professora permanente no Programa de Pós-Graduação em História da UDESC e no Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHistória). Doutorada em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio de doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales-EHESS, Paris. É membro da Rede Iberoamericana de Historia de la Psiquíatria e da Rede Brasileira de História Pública. Em 2019 fez um estágio de pós-doutoramento no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra. É Pesquisadora de Produtividade em Pesquisa (PQ-2) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Entre os livros e artigos publicados estão 'Loucos nem sempre mansos' (RS: UFRGS Editor, 2012), 'A invenção de Arthur Bispo do Rosário' (SP: Letra & Voz, 2019).

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Publicado

30-12-2018

Como Citar

Meneguello, C., & Borges, V. (2018). Patrimônio, memória e reparação: a preservação dos lugares destinados à hanseníase no estado de São Paulo. Patrimônio E Memória, 14(2), 345–374. Recuperado de https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3368

Edição

Seção

Artigos Livres