Monumentos públicos de Antonio Caringi em Pelotas, RS
entre práticas, representações e consumo
Palavras-chave:
Patrimônio e cidade, Memória e identidade, Circulação e consumo, Esculturas de Caringi em PelotasResumo
A partir da análise da relação entre público, espaços de memória e algumas obras do escultor Antônio Caringi, localizadas na cidade de Pelotas, este artigo propõe a abordagem de conceitos como memória, identidade cultural, representação, circulação, consumo, prática e (re) apropriação, aplicados ao patrimônio da cidade, em particular às esculturas patrimonializadas na categoria de “monumentos públicos”. Para tanto, trata-se de um estudo de caso como experiência que se dá em escala local, tentando situá-la, por meio de diálogos com outros autores, entre os discursos patrimoniais e práticas que ocorrem, também, em escala global.
Referências
ABUCHAIM, Vera Rheingantz. O tropeiro que se fez rei. [S.l.]: Mosca, 2013.
ALVES, José Francisco. A escultura pública de Porto Alegre: história, contexto e significado. Porto Alegre: Artfólio, 2004.
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da UFF, 2008.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
BRASIL, Luiz Antonio de. As mãos do escultor. In: ANTONIO Caringi, o escultor dos pampas. Porto Alegre: Nova Prova, 2008, p. 8-19.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2006.
CARVALHO, Luíza Fabiana Neitzke de. História e arte funerária dos cemitérios São José I e II em Porto Alegre (1888-2014). Porto Alegre, 2015. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Instituto de Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2006.
FREIRE, Cristina. Além dos mapas: os monumentos no imaginário urbano contemporâneo. São Paulo: Editora SESC; Annablume, 1997.
GINZBURG, Carlo. “Seu pais precisa de você”: um estudo de iconografia política. In: Medo, reverência, terror: quatro ensaios de iconografia política. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 61-100.
GOMES, Paulo. Bronze sobre granito. In: ANTONIO Caringi, o escultor dos pampas. Porto Alegre: Nova Prova, 2008, p. 20-33.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O mal-estar no patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos Históricos, v. 28, n. 55, p. 211-228, 2015.
GRUZINSKI, Serge. Os mundos misturados da monarquia católica e outras connected histories. Topoi, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 175-195, 2001.
HALBWACHS, Maurice. Los marcos sociales de la memoria. Caracas: Anthropos Editorial, 2004.
LIMA, Herman. Caringi. Porto Alegre: Sociedade Felippe D’Oliveira; Globo, 1944.
MATTOS, Cláudia Valladão. Arquivos da memória: Aby Warburg, a história da arte e a arte contemporânea. Concinnitas, v. 2, n. 11, 2007. Disponível em: <https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/article/view/22865/ 16305>.
MONQUELAT, A. Fernando. As praças de Pelotas e suas histórias (Século XIX). Pelotas: Mundial, 2015.
NORA, Pierre. Entre Memória e história: a problemática dos lugares. Trad. Yara Aun Khoury. Projeto História, São Paulo: PUC-SP, v. 10, 1993. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br//index.php/revph/article/viewFile/12101/8763>.
PAIXÃO, Antonina Z. da. A escultura de Antonio Caringi: conhecimento, técnica e arte. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária Ufpel, 1988.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História, memória e centralidade urbana. Revista Mosaico, v. 1, n. 1, 2008. Disponível em: <http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/225/179>.
______ . A invenção da sociedade gaúcha. Ensaios, v. 14, n. 2, 1993. Disponível em: <https://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/view/1617>.
TILL, Rodrigues. Antônio Caringi: o escultor do Rio Grande do Sul em seu centenário. Porto Alegre: Evangraf, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Patrimônio e Memória

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.