Memórias palatáveis

práticas e saberes na produção da farinha de mandioca em Alagoas, Brasil

Autores

Palavras-chave:

Mandioca, Casa de farinha, História da alimentação, Patrimônio, Memória

Resumo

Das culturas ameríndias aos engenhos, vilas e cidades, a farinha de mandioca foi fundamental para a história econômica, social e cultural do Brasil. A casa de farinha – edificação destinada ao fabrico de diversos derivados da mandioca – se mantém como uma marca de permanência cultural. Estas casas, ainda presentes em muitas localidades em Alagoas, foram analisadas a partir de fontes primárias textuais e iconográficas quinhentistas e seiscentistas cruzadas com um vasto trabalho de campo, que cobriu cerca de 48 municípios alagoanos, resultando num estudo que registrou aspectos da sua presença na longa duração histórica, mas também refletiu sobre as condições atuais da sua manutenção na paisagem. Sintetizando os resultados da pesquisa, aborda-se, em especial, os aspectos de seu uso não só como abrigo de manifestações de trabalho, mas também como local de congraçamento social e berço de inúmeras manifestações culturais, passando por hábitos, saberes e formas de celebração.

Biografia do Autor

Maria Angélica da Silva, Universidade Estadual Paulista UNESP

Maria Angélica da Silva é Professora Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, Alagoas, Brasil. Pós-Doutora, por duas vezes, na Universidade de Évora, em Portugal, e na Università di Bologna, na Itália. Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestra em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq – nível 2.

Melissa Mota Alcides, Universidade Estadual Paulista UNESP

Melissa Mota Alcides é Doutoranda em Cidades na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, Alagoas, Brasil. Graduada em Arquitetura e Urbanismo e Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da UFAL. Professora do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Tiradentes (Unit-AL) e da pós-graduação no Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Louise Maria Martins Cerqueira, Universidade Estadual Paulista UNESP

Louise Maria Martins Cerqueira é Graduada, Mestra e Doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, Alagoas, Brasil. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

30-06-2020

Como Citar

Silva, M. A., Mota Alcides, M., & Martins Cerqueira, L. M. (2020). Memórias palatáveis: práticas e saberes na produção da farinha de mandioca em Alagoas, Brasil . Patrimônio E Memória, 15(1), 47–72. Recuperado de https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3233