Zélia Gattai e as publicações Anarquistas graças a Deus (1979) e Città di Roma (2000)

uma construção de si

Autores

  • Kassiana Braga

Palavras-chave:

Memória; Construção de si; Autobiografia

Resumo

O presente artigo pretende discutir a construção de si e o memorialismo em duas obras da escritora paulista Zélia Gattai: Anarquistas graças a Deus, publicada em 1979, e Città di Roma, lançada em 2000, procurando perceber as particularidades temáticas e as intenções da autora a partir da tessitura de sua narrativa.

Biografia do Autor

Kassiana Braga

Graduada em história pela Faculdade de Ciências e letras – UNESP – Assis e mestra pela mesma Universidade na qual desenvolveu a pesquisa: A Senhora Dona da Memória: Autobiografia e memorialismo em obras de Zélia Gattai, fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPQ).

Referências

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos. v. 8, n. 21. Rio de Janeiro: FGV, 1998, p. 9-34.

CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Memórias de uma jovem anarquista. In: FRAGA, Myrian; MEYER, Marlyse. (Orgs.). Seminário Zélia Gattai: gênero e memória. Salvador: FCJA; Museu Carlos Costa Pinto, 2002. Disponível em: <http://www.usp.br/proin/download/artigo/artigo_zelia_gattai.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2015.

DOSSE, François. O desafio biográfico – escrever uma vida. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

FELICI, Isabelle. A verdadeira história da Colônia Cecília de Giovanni Rosi. In: Cadernos AEL, n. 8/9. Campinas, Unicamp, 1998, p. 9-61. Disponível em: <http://segall.ifch.unicamp.br/publicacoes_ael/index.php/cadernos_ael/article/viewFile/104/110>. Acesso em 18 ago. 2015.

GATTAI, Zélia. Città di Roma. 7.ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.

GATTAI, Zélia. Discurso de Posse. Rio de Janeiro. 21 de maio de 2002. Disponível em: <http://www.academia.org.br/academicos/zelia-gattai/discurso-de-posse>. Acesso em: 05 jan. 2015.

GATTAI, Zélia. Anarquistas graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 1979.

GOMES, Angela de Castro. Escrita de si, escrita da História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

GRECCO, Priscila Miraz de Freitas. Felizmente existem os restos: sobras de Geraldo de Barros e a autobiografia através da fotografia. Domínios da Imagem, v.9, p. 105-116, 2011. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/dominiosdaimagem/article/view/23387>. Acesso em: 03 ago. 2015.

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

LACERDA, Lilian de. Álbum de leitura: memórias de vida, histórias de leitoras. São Paulo: UNESP, 2003.

LE GOFF, Jacques. Documento e monumento. In: LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão. Campinas: UNICAMP, 1990. Disponível em: <http://memorial.trt11.jus.br/wp-content/uploads/Hist%C3%B3ria-e-Mem%C3%B3ria.pdf.> Acesso em: 07 abr. 2015.

OLMI, Alba. Memória e memórias: dimensões e perspectivas da literatura memorialista. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.

ORTIZ, Renato. Revisitando o tempo dos militares. In: REIS, Daniel Aarão, RIDENTE, Marcelo; SÁ MOTTA, Rodrigo Patto. (Orgs.). A ditadura que mudou o mundo – 50 anos do golpe de 1964. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

REIMÃO, Sandra. “Proíbo a publicação e circulação...” – Censura a livros na ditaduramilitar. Estudos Avançados, São Paulo vol.28, n. 80. Jan/Abr, 2014. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142014000100008>.

RESENDE, Pâmela de Almeida. Da abertura lenta, gradual e segura à anistia ampla, geral e irrestrita: a lógica do dissenso na transição para a democracia. Revista Sul-Americana de Ciência Política, v.2, p. 36, 2014.

SOUZA, Luana de Soares. O eu (des) construído em Conta- Corrente I, de Vergílio Ferreira. REMÉDIOS, Maria Luiza Ritzel (Org.). Literatura Confessional. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997.

VILAS BOAS, Sergio. Biografismo: Reflexões sobre as escritas da vida. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2014.

FONTES:

BONFIM, Beatriz. Zélia Gattai Amado com a graça de Deus e a benção de Jorge. Rio de Janeiro: O Globo. 2 dez, p. 04, 1979.

BORGIA, Orietta. Zélia, talvez anjo para Jorge Amado. São Paulo: Folha de São Paulo. 5 nov. 1976.

BORGIA, Orietta. “Comecei na hora exacta”. Jornal de Letras, artes e idéias. Lisboa, 11 a 17 ago. 1986, p. 02-03.

BORGIA, Orietta. “Senhora dona das Letras”. Jornal da Bahia. Salvador. Suplemento cultural. 30. Nov. 1984, p. 1.

TALENTOSA, GRAÇAS A DEUS. A Tarde. Caderno 2. Salvador, 13 mai. 1984, p. 2.

ZÉLIA AMADO, MUSA, ESPOSA E “AMÉLIA DE UM IMORTAL”. Salvador. Mulher Suplemento. 29 jan. 1977, p. 12.

ZÉLIA GATTAI, A AUTORA FALA DE “ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS”. A Gazeta, Vitória, 14 de maio. Caderno 2, p. 1.

Downloads

Publicado

2017-09-06

Como Citar

BRAGA, Kassiana. Zélia Gattai e as publicações Anarquistas graças a Deus (1979) e Città di Roma (2000) : uma construção de si. Faces da História, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 176–193, 2017. Disponível em: https://portalojs.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/389. Acesso em: 12 nov. 2024.