De volta aos giros cultural e linguístico
as inquietações de Michel Zaidan Filho sobre a crise da história
Palavras-chave:
Crise da História, Michel Zaidan Filho, Historiografia Brasileira, História Cultural, Giro Linguístico, Identidade HistoriadoraResumo
Este artigo se debruça sobre as mudanças historiográficas ocorridas no Brasil a partir dos anos 1980, tomando como ponto de partida as inquietações de Michel Zaidan Filho (Garanhuns, 1951), um acadêmico marxista especializado na História do Movimento Operário na Primeira República. Após apresentar o protagonista escolhido para essa história, analiso as políticas do tempo e da memória (in)disciplinar em que se inserem o uso do conceito de crise para se referir à História. Essa crítica historiográfica epistemológica e ético-política seria uma resposta a diversas viradas ocorridas na historiografia brasileira, notadamente: os giros cultural e linguístico. Busca-se, assim, (in)disciplinar a historiografia brasileira, desnaturalizando e historicizando seus protocolos regulatórios e disciplinares.
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