Defender o país, defender a história
avaliações, comentários e correções a historiografias estrangeiras sobre a Guerra do Paraguai (1869-1875)
Palavras-chave:
historiografia militar, Guerra do Paraguai, regimes historiográficosResumo
Esse artigo busca analisar como historiadores brasileiros responderam à publicação de dois livros estrangeiros sobre a Guerra do Paraguai, sendo estes Guerra do Paraguai, do autor inglês George Thompson, e A guerra da Tríplice Aliança contra o governo da república do Paraguay (1864-1871), do autor alemão Luiz Schneider, que foram publicados imediatamente após o fim da guerra, em 1870. Tomando os regimes historiográficos como aporte teórico, desenvolvido por Fernando Nicolazzi e María Inés Mudrovcic a partir de François Hartog e Gérard Lenclud, considera as avaliações e correções feitas para a publicação nacional destes dois livros, realizadas por José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco) e Antonio de Sena Madureira. Por meio dessa análise, busca-se identificar quais práticas e escritas foram valorizadas e criticadas na elaboração da história da Guerra do Paraguai em sua contemporaneidade por autores brasileiros e estrangeiros, concluindo que a historiografia da guerra teve de ser defendida em texto tanto quanto, e ao mesmo tempo, que o território nacional em batalha.
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