Em busca da tradição
análise de visões de patrimônio dos intelectuais Mário de Andrade e Gustavo Barroso
Palavras-chave:
Museu Histórico Nacional, patrimônio, Gustavo Barroso, Mário de AndradeResumo
As décadas de 1920-1930 no Brasil foram marcadas pelo início das políticas voltadas para a preservação do patrimônio. Nele existiam duas correntes que diferiam sobre a ideia do que seria preservado. Numa delas havia o entendimento de patrimônio como algo voltado para as manifestações populares. Esta linha de pensamento era endossada por Mário de Andrade. Na segunda corrente, entendia-se como patrimônio o legado dos grandes feitos e heróis nacionais. Foi neste contexto político que o primeiro curso de Museologia do Brasil foi idealizado por Gustavo Barroso. No ano de 1932 o curso foi aberto por Rodolfo Garcia no Museu Histórico Nacional. O objetivo deste artigo é apresentar as diferentes ideias de tratamento de patrimônio da época de forma a promover um debate das influências dessas visões na formação dos primeiros profissionais de museu.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista Faces da História concordam com a cessão dos direitos autorais dos manuscritos, processo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC-BY-NC), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Dessa forma, a Revista Faces da História pode difundir os artigos e trabalhos publicados, em formatos físicos e/ou eletrônicos, incluindo Internet.