nº 16, do GEIA, para o seu plano instituído na fabricação de três tipos de caminhões: F-
600, F-350 e o “pick-up” F-100.” (GATTÁS, 1981, p. 221).
Empresas passaram a fabricar automóveis no país na década de 1950, como a
General Motors, na qual “O lançamento de seus veículos se deu: em junho de 1957, o
caminhão 6503; em julho de 1958 o caminhão 3104 e, em 1968, o Opala.” (GATTÁS, 1981,
p.222). A Mercedes Benz, como destacado anteriormente, foi a primeira a lançar o
primeiro caminhão nacional, com motor também nacional, e “Em 28/9/1956, foi
inaugurada, em São Bernardo do Campo, cidade satélite da Capital Paulista, à margem da
Via Anchieta, numa atmosfera de justificado entusiasmo, a fábrica de caminhões
Mercedes-Benz.” (GATTÁS, 1981, p. 243). E a VEMAG S/A, responsável pela montagem e
distribuição no Brasil da Scania Vabis, porém “Em 1956, formou-se a Scania Vabis do
Brasil S.A. –Motores Diesel, com a participação da AB – Scania Vabis e Vemag S.A.”
(GATTÁS, 1981, p. 227).
Embora tenha sido ao longo do governo de JK (1957 a 1960), que deflagrou no país
o que Gattás denomina “Segunda Revolução Industrial”, cabe destacar, como visto
anteriormente, que em governos anteriores se desenvolveram setores do país
importantes para a consolidação da indústria automobilística, fazendo o Brasil aparecer
nas estatísticas de produção de automóveis. Deste modo, não podemos deixar de
salientar que, ao final do governo de JK, já estava
Concluída a progressiva nacionalização dos veículos, com índices que se
situaram praticamente ao redor de 98%, em peso, encerrou-se a fase da
implantação da indústria automobilística no País. O Brasil realizou, assim, de
1956 a 1960, o seu maior e mais arrojado esforço no campo da industrialização
e, nessa arrancada histórica, efetivou, em menos de cinco anos, uma façanha
que nenhum outro país havia conseguido lograr. Vencendo etapas, ingressou,
pois, na Era do motor e na produção em série de veículos da mais avançada
tecnologia. (GATTÁS, 1981, p. 331).
Esses avanços ao longo da década de 1950 foram essenciais para que, nas
décadas seguintes, a indústria automobilística se consolidasse no país, dado que
Vista em termos numéricos e de organização empresarial, a instalação da
indústria automobilística representou um inegável êxito. Porém ela se
enquadrou no propósito de criar uma ‘civilização do automóvel’ em detrimento
da ampliação de meios de transporte coletivo para a grande massa. A partir de
1960 a tendência a fabricar automóveis cresceu, a ponto de representar quase
58% da produção de veículos em 1968. Como as ferrovias foram na prática
abandonadas, o Brasil se tornou cada vez mais dependente da extensão e
conservação das rodovias e do uso dos derivados do petróleo na área de
transporte. (FAUSTO, 2018, p. 237).